sábado, 16 de agosto de 2014

Ciências - 3/14 - Botânica: ciência das plantas

BOTÂNICA: CIÊNCIA DAS PLANTAS






 

Artigo por Colunista Portal - Educação - quarta-feira, 16 de julho de 2008
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Botânica é o estudo científico da vida das plantas e algas. Como um campo da biologia, é também muitas vezes referenciado como a Ciência das Plantas ou Biologia Vegetal. A Botânica abrange uma miríade de disciplinas científicas que estudam crescimento, reprodução, metabolismo, desenvolvimento, doenças e evolução da vida das plantas.
Plantas são todos os organismos que possuem plastídios dispersos no citoplasma, adquiridos em endossimbioso primária e amido como substância de reserva. Acessoriamente podem possuir clorofila A e B, mas algumas perderam a capacidade fotossintetizante.

Distintas dos demais seres vivos por seu ciclo de vida mais que pela fotossíntese (algumas espécies são heterotróficas secundárias, sem pigmentos verdes). As embriófitas, também chamadas de plantas terrestres, são compostas de dois grupos informais: avasculares e vasculares, sendo o último subdividido em plantas sem e com sementes. As plantas com sementes podem ainda formar ou não flores. Todas as células das plantas possuem plastídeos que quando expostos à luz podem converter-se em cloroplastos.

Como outras formas de vida na Biologia, a vida das plantas pode ser estudada em uma variedade de níveis, do molecular, genético e bioquímico através de organelas, células, tecidos e a biodiversidade de plantas inteiras. No topo desta escala, plantas podem ser estudadas em populaçoes, comunidades e ecossistemas (como em ecologia). Em cada um destes níveis um botânico pode se dedicar à classificação (taxonomia), estrutura (anatomia) ou função (fisiologia) da vida vegetal.

Historicamente, botânicos estudavam todos os organismos não geralmente considerados como animais. Algumas destes organismos "semelhantes a plantas" incluem: fungos (estudados em Micologia); bactérias e vírus (estudados em Microbiologia); e algas (estudadas em Ficologia). A maior parte das algas, fungos e micróbios não são mais considerados como membros do Reino Vegetal. Entretanto, atenção ainda é dada a estes por botânicos; e bactérias, fungos, e algas são usualmente mencionados, ainda que superficialmente, em cursos de botânica.

Então por que estudar plantas? Plantas são fundamentais para a vida na Terra. Elas geram oxigênio, alimento, fibras, combustíveis e remédios que permitem aos humanos e outras formas de vida existir. Enquanto realizam tudo isso, plantas ainda absorvem dióxido de carbono, um importante gás do efeito estufa, através da fotossíntese. Uma boa compreensão das plantas é crucial para o futuro de nossa sociedade, já que nos permite: alimentar o mundo; entender processos fundamentais; utilizar remédios e materiais e entender mudanças ambientais. 

Portal Educação


Fonte: PORTAL EDUCAÇÃO - Cursos Online : Mais de 1000 cursos online com certificado 
http://www.portaleducacao.com.br/biologia/artigos/5654/botanica-ciencia-das-
plantas#ixzz3Aa9Xvo5m



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Comentários:
As plantas, assim como os animais, são seres pluricelulares e eucariontes. Muitas das plantas produzem seu próprio alimento e são chamadas de seres autótrofos. A maioria das plantas tem em suas células a clorofila como pigmento responsável pela  coloração esverdeada e pela captação da energia solar a da luz. Se juntarmos a clorofila, os pigmentos podem fazer parte das células vegetais, nesse caso, a planta pode apresentar outras cores.
As células das plantas apresentam algumas características como a parede celular, os vacúolos e os plastídios.                          
. A parede celular: é formada por substâncias como a celulose a lignina, que confere a rigidez e o suporte de planta.
. Os vacúolos: são organoides que armazenam substâncias como sais minerais e a água.
. Os plastídios: conforme o tipo de pigmento ou substâncias que armazena, recebem um nome de cloroplastos, leucoplastos e cromoplastos.
Na maioria das plantas, há tecidos de crescimento, revestimento, condução e sustentação.
As plantas são muito importantes para a vida dos seres, devido a alimentação e oxigenação do ar, que é feita pela fotossíntese.

Cultura - Caprichoso Vs Garantido

O mundialmente conhecido Festival Folclórico de Parintins, tendo como pontos centrais os bois Garantido, o vermelho, e Caprichoso, o azul. A grande disputa entre os dois lados ocorre durante três noites no Bumbódromo, uma arena com o formato de uma cabeça de boi e capacidade para 35 mil pessoas. O Festival Folclórico de Parintins tradicionalmente é realizado em junho. Tudo começou há 46 anos, apresentando de um lado o boi azul Caprichoso com a garra e alegria dos migrantes nordestinos que, por saudades da terra natal, recorriam às canções folclóricas e instrumentos de cordas e percussão. Do outro, o boi Garantido, com o vermelho e a cultura dos índios, suas divindades e mistérios da Amazônia.
Em síntese, o espetáculo é uma mistura harmoniosa de teatro, dança, música e coreografias, exibido por 3 mil componentes durante 2h30, tempo destinado a cada boi. Sob o efeito de forte iluminação, cores marcantes, alegorias gigantescas, recursos cenográficos e um belíssimo e barulhento show pirotécnico, há mesmo motivos de sobra para levar o espectador ao delírio.


Fonte: http://www.boicaprichoso.com/index.asp e http://www.boigarantido.org/

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Tive a oportunidade de este bimestre estudar e fazer um trabalho sobre o Boi Bumbá e vi que este item do folclore cultural apresenta as lendas da Amazônia.
Os dois bois disputam em todos os anos o título de melhor Boi do Ano.
Eu nunca assisti pessoalmente este show, mas minha mãe quando foi a Manaus em viagem de trabalho, foi ver o último ensaio de cada boi e ficou muito emocionada de ver como este aspecto cultural é tão forte entre os moradores. Ela trouxe um DVD que mostra um dos espetáculos. Esta festa é semelhante a festa do carnaval do Rio de Janeiro e reúne muita gente, na cidade de Paritins.
A cidade é dividida em duas torcidas – vermelha que torce para o boi Garantido e azul para o boi Caprichoso. Dizem que até as casas são enfeitadas com estas cores.
O que achei engraçado é o nome dado para a pessoa que fica dentro do boi fazendo as evoluções – tripa do boi.  
Nossa turma foi dividida em dois grupos para que seja feito um exemplo deste espetáculo, e então vamos ver que boi ganha a parada!!!!!

Política - 3/14 - Eleitorado idoso cresce

Eleitorado idoso cresce, e candidatos formulam propostas para o segmento
TSE mostrou aumento de 20% no número de eleitores maiores de 60 anos.
G1 questionou os 11 presidenciáveis sobre propostas para essa faixa etária.
Mariana Oliveira e Natalia GodoyDo G1, em Brasília
O poder de influência dos idosos aumentou na eleição deste ano, segundo dados recentes do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que mostram o eleitorado brasileiro mais velho. Por isso, o G1procurou os 11 candidatos à Presidência da República para saber o que eles propõem para esse segmento (veja mais abaixo).
Segundo o TSE, o total de eleitores acima de 60 anos cresceu 20% em relação a quatro anos atrás – o contingente passou de 20 milhões para 24,2 milhões.
Além de defender reajuste nos benefícios da Previdência, o diretor Silberto Silva, da Confederação Brasileira de Aposentados, Pensionistas e Idosos (Cobap), disse que os idosos estão "esquecidos". Ele apontou a falta de geriatras no sistema de saúde pública.
as, pesquisas e apuração de votos

"Nós vamos ver os programas eleitorais e ver o que eles têm para oferecer para a gente. Poderia ter no país, no lado da saúde, um hospital geriátrico para os idosos. Por que não tem um centro de integração do idoso? Tem que ter mais geriatras disponíveis na saúde pública."
O presidente da Associação dos Aposentados, Pensionistas e Idosos da região do ABC paulista, Luiz Antonio Ferreira Rodrigues, prioriza o reajuste nos benefícios. “É um direito. Não estamos pedindo para dar nada a mais que um direito. Quem pegou sete, oito, dez salários mínimos, está ganhando um salário [mínimo] depois de aposentado", disse o representante da associação, que conta com 10 mil idosos e aposentados.
Nas ruas, aposentados ouvidos pelo G1 reivindicam o mesmo – reajuste nos benefícios da aposentadoria e políticas de saúde específicas.
"Espero justiça, principalmente pra nós, aposentados, porque a inflação só aumenta e o salário para nós só desce. Aí, sofremos porque temos que pagar plano de saúde", disse Pedro Santos, de  68 anos.
Walter de Jesus, 77 anos, afirma que vai votar, embora não seja obrigado – o voto é facultativo para menores de 18 anos e para maiores de 70. "Eu adoro votar, eu gosto de ser cidadão. Para a classe idosa, eu espero que melhore muito [...]. Eu pago R$ 2 mil só no plano de saúde".
Presidenciáveis
Confira abaixo como os candidatos a presidente pretendem tratar as questões da pessoa idosa(desde a semana passada, o G1 procurou as assessorias dos 11 candidatos – não obteve respostas de Levy Fidelix, do PRTB, Mauro Iasi, do PCB, e de Rui Costa Pimenta, do PCO).
Dilma Rousseff (PT)
Segundo a assessoria da campanha, o programa de governo ainda será aprofundado em relação às políticas para idosos, mas em caso de reeleição da presidente haverá a "continuidade da transformação que ocorreu no país nos últimos 12 anos".
De acordo com a assessoria, a vida dos idosos melhorou e que "prova disso é que eles estão vivendo mais e melhor". Apontou como projetos a implantação de academias da saúde, o Plano de ação para o Enfrentamento da Violência contra Pessoa Idosa, a Farmácia Popular e destacou que "ainda há muito a avançar".
Aécio Neves (PSDB)
O candidato do PSDB propõe a criação de política pública de cuidadores de idosos, melhoria no acesso a tecnologias e criação de instituições de abrigos para idosos em situação de maus tratos.
Segundo a assessoria do presidenciável, as propostas ainda serão detalhadas no programa de governo que será divulgado em setembro.
Eduardo Campos (PSB)
A assessoria de imprensa informou que o programa de governo será apresentado em 13 de agosto e "trará vários compromissos voltados para a melhoria da qualidade de vida das pessoas da melhor idade".
Nas diretrizes do governo, o candidato afirmou que pretende criar estruturas para atendimento especial de idosos vítima de violência e criar marco regulatório para funcionamento de asilos.
Pastor Everaldo (PSC)
Por meio da assessoria, o candidato afirmou que conhece as necessidades do idoso e que pretende dar "tratamento prioritário" aos cidadãos maiores de 60 anos.
"Meu pai tem 82 anos e minha mãe 75. Eu sei exatamente o que um idoso necessita e no meu governo vou dar atendimento prioritário em todos os níveis da área social para idoso", disse Everaldo, por meio da assessoria.
Luciana Genro (PSOL)
A candidata afirma que a defesa dos direitos dos aposentados foi "justamente o motivo" que fez o PT expulsá-la do partido em 2003. Ela defende o fim do fator previdenciário, que diminui o benefício de quem se aposentar antes, mesmo após já ter trabalhado o tempo exigido para pleitear aposentadoria.
Ela afirmou, em texto enviado ao G1, que pretende implantar projetos de esportes para os idosos e eliminar a carga tributária dos remédios. Disse ainda que não aceitará que casas que abrigam idosos desrespeitem os direitos humanos.
Eduardo Jorge (PV)
O candidato disse que o envelhecimento da população exige adaptações estruturais em relação à saúde e à Previdência. Entre as propostas, estão reservar orçamento da saúde para políticas para idosos e fortalecer a capacidade das pessoas e comunidades com o cuidado com a saúde, evitando sedentarismo e alimentação desbalanceada, por exemplo.
Eduardo Jorge afirmou que pretende propor uma nova reforma da previdência que garanta benefícios "dignos", além de incentivar que os mais velhos a continuar no mercado de trabalho. O candidato também pretende criar repúblicas para idosos e incentivar a formação de cuidadores.
Zé Maria (PSTU)
Por meio da assessoria, o candidato criticou a gestão atual da Previdência e o fator previdenciário, que reduziu as aposentadorias por tempo de serviço. Criticou a reforma da Previdência e disse que as mudanças que prejudicaram os servidores públicos foram aprovadas em meio ao esquema do mensalão.
Afirmou que defende o aumento geral das aposentadorias no mesmo patamar em que houve o reajuste do salário mínimo e o fim das isenções fiscais a empresas, que, segundo ele, prejudicam a arrecadação da Previdência. Propõe ainda política especial para garantir preço baixo de remédios para aposentados.
Eymael (PSDC)
O candidato afirmou que tem como metas de governo a valorização da vida e da família e que pretende valorizar o idoso, "assegurando o respeito e o reconhecimento que o poder público e a sociedade lhe deve assegurar".
Eymael disse, por meio da assessoria, que pretende criar "políticas de apoio específicas" para os maiores de 60 anos.

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Comentários:
A maioria dos idosos depois dos 60 anos são aposentados, e apesar de eles terem trabalhado muito tempo para ter direito a receber um salário para poder pagar suas contas e lazer, o governo não pensa neles, pois nem sempre eles passam a receber o mesmo que recebiam em seu último trabalho, dificultando a vida deles.
Infelizmente os planos de saúde para quem já tem uma certa idade, são mais caros e estes idosos tem que pagar mais para ter direito a saúde, no momento em que estão com menos dinheiro. Normalmente estes idosos também tem que tomar muitos remédios e isto piora a situação deles.
Não é comum no Brasil os idosos conseguirem emprego depois de 60 anos, mas nos Estados Unidos isto é bem comum.
Os candidatos à presidência veem nos idosos um forte aliado para se elegerem, portanto todos tem algum plano e apresentam em suas plataformas de governo propostas de melhoria.
Agora cabe a cada um analisar o que é mais interessante e se o candidato apesar de prometer, terá condições de cumprir.

Ética e Cidadania - 3/14 - Ter consciência de que o planeta é de todos

Fonte:
http://gabrielacaldeiraaranhaposusp.blogspot.com.br/2012_11_01_archive.html

Na tirinha abaixo, Calvin nos mostra a sua preocupação com o mundo. Que possamos trazer a criticidade e a preocupação com o coletivo para as nossas crianças através de estudos que visem a personalidade ética.








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Comentários:  
Muitas pessoas não conseguem acreditar no futuro. O nosso país é muito bonito, mas poderia ser melhor, se todos respeitassem os direitos dos outros e de também as leis do nosso país. Muitas das nossas florestas que são o nosso pulmão estão sendo devastadas, a nossa água vinda dos rios estão sendo poluídas, as ruas estão sendo invadidas por pessoas consumindo drogas sem nenhuma esperança de vida. Então temos que tomar um providencia a respeito disso. O que será que vai acontecer com o planeta, se continuar deste jeito. Isto serve de alerta para que todos façam o melhor e ajudem a fazer deste país um Brasil melhor, tendo respeito a todos e muito amor, paz e esperança.

Educação - 3/14 - Gibis na alfabetização

Fonte:
http://revistaeducacao.uol.com.br/textos/205/gibis-na-alfabetizacao-311386-1.asp

Maio/2014
Sala de aula | Edição 205

Gibis na alfabetização



Linguagem visual e características lúdicas fazem das histórias em quadrinhos bons instrumentos para a alfabetização, mas nem sempre eles foram bem vistos dentro da escola


Rodnei Corsini

  
As histórias em quadrinhos contribuem para despertar o interesse pela leitura e pela escrita nas crianças e para sistematizar a alfabetização. Como as HQs em geral unem palavra e imagem, elas contemplam tanto alunos que já leem fluentemente quanto os que estão iniciando, pois conseguem deduzir o significado da história observando os desenhos. A curiosidade em saber o que está escrito dentro dos balões cria o gosto pela leitura e, assim, os gibis podem ter grande eficácia nas aulas de alfabetização.
Se hoje essa visão é consagrada entre professores e pesquisadores, nem sempre foi assim. Os quadrinhos usados atualmente em sala de aula eram vistos como concorrentes dos livros de alfabetização, entendidos, portanto, como uma distração prejudicial ao aprendizado. “Os quadrinhos apareceram com mais frequência dentro da escola a partir da metade do século passado. Primeiro, porque quase não existiam. Segundo, porque havia esse preconceito contra eles”, diz Maria Angela Barbato Carneiro, professora titular do Departamento de Fundamentos da Educação e coordenadora do Núcleo de Cultura e Pesquisas do Brincar da Faculdade de Educação da PUC-SP.
Falta de hábito
Maria Angela acredita que, dentro da escola, os professores ainda usam predominantemente muitos materiais mais tradicionais, como é o caso do livro didático, em detrimento de outros recursos. “Penso que o professor não está habituado com outros procedimentos – como um jornal, uma revista –, e o fato de não estar habituado não lhe traz segurança”, diz. Outro ponto que pode inibir a presença das HQs na alfabetização é o entendimento de que os gibis são meros passatempos e, por isso, serem deixados de lado por conta da crença de que eles serão lidos pelas crianças em casa de todo modo.
Lucinea Rezende, professora do Departamento de Educação da Universidade Estadual de Londrina (UEL-PR), que desenvolve e orienta trabalhos na área de formação de leitores, concorda que ainda que se tenha avançado bastante na direção de usar múltiplas formas de leitura em sala de aula, fugindo do monopólio do livro didático, ainda se está voltado predominantemente para o texto escrito. “Todos os gêneros que empregam outras linguagens entram devagarinho nas salas de aula”, diz.
Os benefícios da história em quadrinhos para a educação, em particular no ensino fundamental e na alfabetização, são oficialmente reconhecidos. As HQs fazem parte do Programa Nacional Biblioteca da Escola (PNBE), que possibilita a professores e alunos o acesso a obras distribuídas em escolas públicas. Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) também incentivam o uso de quadrinhos e indicam que nas bibliotecas é necessário que estejam à disposição dos alunos textos dos mais variados gêneros (livros de contos, romances, jornais, quadrinhos, entre outros). O PCN lista ainda a HQ como um gênero adequado para o trabalho com a linguagem escrita.
“Alguns professores olham para a HQ e veem algo distante. Assim não têm entusiasmo, não conseguem comentar sobre aquilo com os alunos”, acredita José Felipe da Silva, professor de Libras (Linguagem Brasileira de Sinais) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) – a disciplina é oferecida a diversos cursos de graduação na Universidade. Ex-professor do ensino fundamental e colecionador de HQs, Felipe da Silva afirma que os quadrinhos foram um impulso para ele mesmo se alfabetizar quando criança. Na escola em que dava aula, na rede municipal de Natal, costumava fazer exposições com revistas e bonecos dos personagens das HQs para atrair a atenção dos alunos.
Imaginação e fantasia
Luciana Begatini Silvério, professora de pós-graduação na área de educação, lembra ainda que o PCN pede que o leitor seja formado como alguém capaz de ler, compreender e interagir com a leitura – entendida não só por meio de palavras e frases, mas, também, por diferentes tipos de linguagem. Com os quadrinhos, a criança em fase de alfabetização que ainda não domina a leitura e a escrita do alfabeto consegue fazer uma leitura competente com o recurso das imagens. “Além disso, a criança precisa muito ser formada no concreto. E nas HQs, os recursos de imagens, expressões dos personagens, letras, metáforas visuais ajudam a ter maior compreensão do que ela está lendo”, afirma.
Entre os elementos que se reconhecem como mais atrativos para as crianças nas histórias em quadrinhos estão aspectos lúdicos, como cores, onomatopeias, personagens e traços. Na dissertação de mestrado de Luciana Begatini Silvério, defendida em 2012 – orientada por Lucinea Rezende, na UEL –, ela fez uma pesquisa de campo com professores e alunos da rede municipal da cidade Primeiro de Maio, no Paraná. A pesquisa não foi feita com alunos em alfabetização e, sim, com estudantes do segundo ciclo do EF. Dos 58 alunos participantes, 30 listaram as HQs entre seus gêneros de leitura preferidos. E três, apenas, afirmaram não gostar de HQs (dois deles alegaram que os quadrinhos são para serem lidos em casa).
Luciana Novello, professora do 1o ano do EF no Colégio Ofélia Fonseca, em São Paulo, destaca justamente o caráter lúdico como um dos elementos de atratividade dos quadrinhos. “As histórias em geral são divertidas, somadas ao colorido das imagens. E temos gibis com histórias bem curtas, de uma página, e para a criança ler fica uma leitura mais prazerosa”, diz. Além disso, a professora afirma que, entre seus alunos, o gibi já faz parte do cotidiano fora da escola: por isso, a familiaridade com os personagens por si só já desperta o interesse das crianças.
Os quadrinhos podem, ainda, ser trabalhados com as crianças em idade de alfabetização em relação com o brincar – como, por exemplo, uma forma de trabalhar a imaginação, o “faz de conta”. “Alguns quadrinhos fazem parte da literatura infantil, e a literatura infantil se alia à brincadeira justamente através do simbólico, da fantasia. Quando você permite que atuem a imaginação e a fantasia da criança é possível que isso faça parte das atividades lúdicas”, diz Maria Angela Barbato Carneiro.
Corrigindo a Mônica
Professor da Escola Polo Municipal Venita Ribeiro Marques, em Aral Moreira (MS), Gilson Matoso considera a HQ uma das melhores maneiras para chamar a atenção das crianças. Pós-graduado em Mídias na Educação pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), ele costuma aliar o trabalho com os quadrinhos a datas especiais – como as festas juninas. E, no segundo ano do EF, trabalha também a gramática. Personagens conhecidos das HQs da Turma da Mônica, de Mauricio de Sousa, o Cebolinha troca o “R” pelo “L” e o Chico Bento tem o registro da sua fala acaipirada, com erros ortográficos. “Fazemos exercícios em que corrigimos algumas palavras dos personagens, passando para a norma culta”, diz Matoso.
Antes de o aluno desenvolver a leitura das palavras e dos desenhos em si – como personagens e cenários – há outros elementos típicos das HQs que as crianças aprendem a ler e a interpretar. “O texto está ali, não podemos ignorá-lo, mas mesmo que as palavras escritas sejam estranhas para o aluno, ele vai fazer a leitura visual­ da narrativa e vai entender que aquilo pode ser uma fala, um grito”, diz José Felipe da Silva.
A leitura do texto em si é facilitada ainda por conta do tipo de letra normalmente grafada dentro dos balões, que é a letra em bastão. Como na maior parte das escolas, a professora Luciana Novello explica que no Colégio Ofélia Fonseca a letra bastão é usada desde o ensino infantil até o primeiro ano, quando é introduzida então a letra cursiva, entre o final do primeiro ano e o segundo ano do EF.
Lucinea Rezende, da UEL, afirma que é importante ainda ter como premissa o tratamento da leitura como algo a ser construído continuamente. Ela ressalta que isso é válido não somente na alfabetização e no ensino fundamental, mas até mesmo na universidade. “Alguns estudantes gostam de ler, outros, não – ou porque não puderam ou porque não se interessaram suficientemente. Nesse caso, a gente precisa usar todos os recursos possíveis: se a criança já lê HQ, o que a escola pode fazer para a criança ler melhor, explorar outras possibilidades?”, questiona. A professora e pesquisadora defende que a escola deve trabalhar, sempre, com uma boa multiplicidade de textos, incluindo as HQs.
Além disso, Lucinea lembra que os alunos acabam desenvolvendo gostos por diferentes tipos de leitura. Por isso, a escola precisa se apropriar de todos os recursos possíveis. “Precisamos pensar ainda o que o professor está almejando quando trabalha a leitura. Quanto à HQ, por exemplo, o que se consegue ver nesse gênero literário? Pensamos na palavra, na imagem, nos personagens?”. A reflexão sobre os materiais usados pelos educadores deve levar em conta, afirma Lucinea, não somente questões da linguagem, mas também, de fundo social das narrativas. “É a partir dessa compreensão que se devem usar as HQs na alfabetização. Alfabetizar é trazer para o mundo da escrita, dos números, para que o aluno possa dialogar e interagir com o mundo”, explica.
Produção do texto
Com as HQs pode-se ainda propor a construção de histórias. “Para a produção de texto os alunos em geral gostam muito dos quadrinhos, por conta do desenho. É uma boa ferramenta para a sequência didática, em que é preciso ter um resultado final da produção deles”, diz Gilson Matoso.
Além de desenhar, pode-se tra­balhar com o texto produzido sobre histórias já feitas, com os ba­lões em branco. “Nesse caso o objetivo não é pensar em inventar a história, mas na escrita, na língua”, diz Luciana Novello, do Ofélia Fonseca. “No 1o ano, a principal ideia do uso do gibi é a aquisição de leitura e escrita. E, eventualmente, um trabalho com arte e ilustrações”, completa.
A professora afirma que os gibis são trabalhados em aula como um gênero textual. Em momentos de leitura planejada, cada aluno escolhe um exemplar para ler – seja ela leitura convencional (fluente) ou não. “Também se lê em dupla, um leitor mais fluente com outro menos fluente”, explica.
Gêneros e interdisciplinaridade
O quadrinho é um gênero em si mesmo, mas, dentro dele, há subgêneros – como romances adaptados e até reportagens em forma de HQ, o que se torna uma vantagem para apresentar outros gêneros de narrativa. “Claro que é preferível ampliar a leitura dos gêneros para outros textos, não somente os quadrinhos. Mas é importante que o professor apresente uma diversidade de gêneros de HQ”, diz José Felipe da Silva, da UFRN.
Além dos gêneros, as diferentes temáticas dos quadrinhos também são um elemento importante em sala de aula – e podem ser trabalhadas tanto com crianças em idade de alfabetização quanto com as maiores. “O foco de minha pesquisa foi buscar a interface entre HQ e a literatura, mas há outros aspectos transversais também, como noções de higiene, temas culturais e históricos”, diz Luciana Begatini Silvério.
Se na alfabetização os quadrinhos podem atrair a atenção das crianças para ler e escrever, nessa mesma fase as HQs podem servir como suporte ou tema para desenvolver outras habilidades – como adivinhas. “Existem também várias atividades que podem ser feitas com a linguagem dos quadrinhos, como noções abstratas de química. Pensamos no Asterix e na sua poção mágica, por exemplo, à qual podemos relacionar uma receita – um suco de laranja – e fazer essa brincadeira”, diz Maria Angela Barbato Carneiro, da PUC-SP.
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Comentários:
Eu adoro ler HQs, principalmente da Turma da Mônica. Minha tia compra gibis quando ela vem para o Rio, pois ela mora em Campinas. Eu tenho uma caixa grande cheia de gibis, e de vez em quando pego um para ler. No colégio a professora de interpretação passa a cada bimestre um livro para ler e fazer a prova. A leitura é muito importante para as pessoas de qualquer idade. A partir de agora vou ser uma pessoa nova, vou começar a ler os gibis e livros sem a obrigação da escola, pois a leitura nos ajuda a aprender muito e melhorar nosso vocabulário. Muita coisa eu aprendi lendo os gibis e inclusive que não devemos escrever e falar errado, como é o Cebolinha.
Na escola em que estudei, tinham muitos gibis na biblioteca. Tinha também o projeto PLIC, e desde o maternal tinhamos sempre livros, gibis, revistas para ler e aprender a gostar de leitura.
Espero que os escritores sempre tenham muita criatividade para inventar histórias e nos fazer rir, chorar, imaginar, etc....

Saúde e Bem Estar - 3/14 - Dicas saudáveis

Fonte: http://jornalismoantenado.blogspot.com.br/2009/12/saude-e-bem-estar-especialista-da-dicas.html e http://www.redetransamericaro.com/trans/index.php?option=com_content&view=article&id=380:quer-ter-uma-vida-mais-saudavel&catid=36:transnoticias






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Comentários:
Temos que comer alimentos saudáveis sempre e só de vez em quando uma besteirinha qualquer, até porque todos adoramos “besteirinhas”. Minha mãe e meu pai sempre me falaram que não tenho que comer chocolate, bala, bolo e etc.
No colégio eu comia todo dia salgado escondido dos meus pais, mais um dia eles descobriram. Hoje em dia eu  como só de vez em quando salgado do colégio. Só que a bala e o chocolate, eu ainda não consegui deixar de comer, mesmo sabendo que não devo, mas eles não desgrudam de mim. Meus pais sempre me falam para eu levar frutas para o lanche, mas eu não quero para não perder tempo do recreio, pois adoro jogar totó com meus amigos.
Minha mãe me falou para eu fazer esteira todo dia por apenas meia hora no porão do meu prédio, que agora é uma academia. Vou começar a fazer dieta para eu no futuro  não ficar obesa, mas sei que terei que ter muita disciplina e abandonar as “besteirinhas”, substituindo por alimentos mais saudáveis. Eu adoro cozinhar, portanto vou aprender a fazer pratos saudáveis, que irão me ajudar e a todos da minha família a serem mais felizes.

Mundo - 3/14 - Jogo da Copa

Fonte - G1


08/07/2014 18h58 - Atualizado em 10/07/2014 18h03
Goleada da Alemanha contra Brasil na Copa gera piadas na internet
Montagens, memes e piadas foram compartilhados nas redes sociais.
Time alemão fez 7 a 1 contra seleção brasileira, no Mineirão, em BH.
Do G1, em São Paulo

Antes mesmo do fim do jogo entre Brasil x Alemanha, piadas tomaram as redes sociais. O time alemão marcou cinco gols só no primeiro tempo, na semifinal da Copa do Mundo, no Mineirão, nesta terça-feira (8).
Após ganhar por 7 a 1, a Alemanha agora enfrenta Argentina ou Holanda na final, no domingo (13).
Além de montagens com fotos e desenhos, usuários de Facebook e Twitter também caçoaram da derrota brasileira.
"Nem a Volkswagen faz tantos gols em tão pouco tempo", disse um usuário. "Os donos do PSG estão querendo devolver o David Luiz", disse outra internauta. Veja as principais piadas compartilhadas na internet:





Internautas publicam imagem de bandeira da Alemanha engolindo a do Brasil para fazer piada sobre a goleada alemã na Copa (Foto: Reprodução/Twitter).
Claudia Leitte usou uma roupa com o número sete na abertura da Copa.
O mascote Fuleco foi fantasiado como um black bloc para mostrar como o torcedor brasileiro estava indignado com os sete gols sofridos pela seleção brasileira.


09/07/2014 - 10:02
Derrota do Brasil vira piada na internet
Portal Terra reúne alguns memes que levam goleada da Alemanha contra o Brasil com humor.
Daniela Aguena
Após vexame do Brasil na tarde desta terça-feira (8) com derrota de 7 a 1 para a Alemenha, em um jogo que valia a vaga na final da Copa do Mundo, muitos internautas aproveitaram o momento para fazer piada.
Considerada uma das maiores humilhações da seleção brasileira no futebol, a web lotou de memes direcionados a Dilma, Fred, Felipão e Neymar.
"Alemanha, vamos fazer assim...5 vira, 10 acaba!", "O Brasil tá igual ao Michael Jackson, preparou o show, vendeu ingressos e morreu em casa", "Fui no banheiro rapidinho e quando voltei já estava 5x0", eram alguns dos comentários na rede.
Confira alguns deles em: http://migre.me/kmy4W
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Comentários:
 No dia 08/07/2014 foi meu aniversário de 12 anos e infelizmente esta data ficará marcada para sempre. Não pense que foi porque eu completei 12 anos, e sim porque o Brasil perdeu da Alemanha de 7 x 1, numa copa que foi jogada no Brasil.
O técnico Felipão tentou justificar falando que foi um apagão que os jogadores tiveram, mas eu não acreditei nisto e sim que o nosso time estava muito ruim.
Eu não pude acreditar que foram feitos tantos gols e sei que ninguém consegue acreditar.
O Neymar, que para mim era o melhor jogador, estava no banco somente assistindo a partida. Ele coitado estava se recuperando de um chute nas costas do jogador da Colômbia(Zuninga), que por pouco não deixou ele com sérios problemas.
De qualquer forma, minha data de aniversário entrou para a história do futebol e o mundo todo vai ter esta data gravada.
O Brasil virou piada em vários sites e jornais. Vamos agora aguardar a Copa de 2018...  

Te Contei - 3 /14 - Aniversário da minha bisavó.

 


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Comentários:
Eu, minha mãe e meu pai viajamos para São Paulo em 18 de junho de 2014, para o aniversário da minha bisavó. Ela fez um século, portanto 100 anos. Sei que quase ninguem consegue chegar a esta belissima idade.
Ela se chama Elvira e é a mãe do meu avô, pai da minha mãe e mesmo com essa idade ela está lúcida e com saúde, mas lógico que tem alguns probleminhas da idade.
Adorei este encontro com a minha família. A minha bisavó contou várias histórias da sua vida, surpreendendo a todos com a sua memória. Ela contou em detalhes toda a preparação e a festa de seu casamento.
O bolo de aniversário estava uma delícia, dando vontade de comer centenas de pedaços.
Como é bom termos uma família e ainda por cima com uma bisavó que ainda pode nos contar tantas histórias.....