segunda-feira, 22 de agosto de 2016

Ciências - 3/2016 - Pesquisadores descobrem antibiótico que pode impedir a passagem do zika para o feto

Fonte: http://revistacrescer.globo.com/Zika/noticia/2016/07/pesquisadores-descobrem-antibiotico-que-pode-impedir-passagem-do-zika-para-o-feto.html

Pesquisadores descobrem antibiótico que pode impedir a passagem do zika para o feto

A substância já é utilizada no tratamento de animais, mas ainda está sendo testada em humanos

Por Crescer online - atualizada em 19/07/2016 15h12
Zika é mais perigoso no primeiro trimestre de gravidez  (Foto: Thinkstock)
























Cientistas das Universidades da Califórnia, em São Francisco e em Berkeley, identificaram uma droga que pode ser capaz de bloquear a passagem do zika vírus da mãe para o feto. Eles divulgaram seus resultados em um artigo publicado na última segunda-feira (18).
De acordo com o estudo, o zika é capaz de infectar vários tipos de célula da placenta e da bolsa amniótica. No primeiro trimestre, o vírus pode chegar ao feto através de uma rota placentária e a partir do segundo trimestre, surge uma nova rota através da bolsa amniótica.
“Poucos vírus atingem o feto durante a gravidez e causam defeitos congênitos”, afirmou a pesquisadora Lenore Pereira, uma das autoras do estudo, em nota divulgada pela Universidade da Califórnia em São Francisco. “Entender como alguns vírus são capazes disso é uma questão muito importante e pode ser a mais essencial para pensar em maneiras de proteger o feto quando a mãe é infectada”, disse.
Depois de compreenderem os caminhos do vírus, os pesquisadores testaram um antibiótico antigo chamado Duramycin que se mostrou capaz de impedir que o agente infeccioso se replicasse em células que poderiam transmitir a doença. A substância é produzida por bactérias no combate a outras bactérias e é frequentemente utilizada em animais. Atualmente, ela está sendo testada em humanos para o tratamento de fibrose cística.
Experimentos recentes em culturas de células mostraram que o medicamento também é eficiente no bloqueio da dengue e do vírus do oeste do Nilo, ambos flavivírus como o zika, e no de filovírus, como o Ebola. ”Nosso artigo mostra que o Duramycin bloqueou de forma eficiente a infecção de diversos tipos de célula da placenta por amostras do zika vírus recentemente isoladas durante o surto atual da doença na América Latina, em que a infecção por zika durante a gravidez tem sido associada com microcefalia e outros defeitos congênitos”, disse Eva Harris, professora da Universidade da Califórnia em Berkeley, também em nota.
Para os pesquisadores, os resultados indicam que o Duracymin e drogas similares podem ajudar a diminuir ou até acabar com a transmissão do zika de mãe para feto. A infecção foi bloqueada em laboratório usando concentrações relativamente baixas da droga, o que também é um indício positivo.

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Se este tipo de antibiótico que está em teste for realmente aprovado, será maravilhoso, pois evitará que as mães fiquem inseguras e transmitam aos seus bebês os sentimentos de insegurança, nervosismo e rejeição.
Muitas mulheres lutam muito para conseguir engravidar e terem seus filhos, e devido a muitos casos já comprovados, acabam por desistir deste sonho.
Infelizmente vemos em vários noticiários o número de crianças que nasceram com microcefalia em que os motivos são atribuídos ao vírus Zika. O que o futuro espera para estas crianças e como serão tratadas? Será que os governos tem a preocupação de como manter estas crianças e dar apoio financeiro e hospitalar? Como as mães poderão trabalhar para sustentar seus filhos se estes problemas causam total dependência e cuidados?
Minha mãe me contou que tem um amigo que mora em Pernambuco, que está muito preocupado com a gravidez de sua esposa, onde ela fica praticamente isolada do mundo, trancada dentro de casa, com o ar ligado, se utilizando de repelentes caros e especiais  e toda coberta. Será a primeira filha do casal e esta insegurança de ser mordida pelo mosquito e ser contaminada, gerou muito medo em toda família. Além de se precaver de todos os modos possíveis, ela procura se controlar as emoções, para que não passe estes sentimentos para sua bebê.
Fico muito triste de ver a quantidade de crianças que nasceram com problemas e rezo para que suas mães tenham força para cuida-las e amá-las.
Todos torcemos que estas pesquisas tenham total sucesso.

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